O jornal britânico Financial Times, vulgo FT, aponta 4 medidas de Aécio duramente criticadas por Dilma durante a propaganda eleitoral 2014, as quais ela está implementando agora.
Por necessidade, ela vai ter que adotar estas mudanças de curso no seu segundo mandato.
Esta é a famosa configuração do "estelionato eleitoral" que o Aécio tanto fala hoje em dia, ou seja, um discurso para ganhar eleição e outro discurso para governar.
Veja as medidas propostas por Aécio atualmente sendo usadas por Dilma Rousseff, conforme o FT:
1 - Alta dos juros para controlar a inflação: o Banco Central aumentou a Selic para 11,25%, no maior patamar em três anos. Aécio propôs medidas semelhantes para controlar a inflação, afirma o jornal, mas o mercado desconfia da disposição de Dilma vai ter a vontade política de prosseguir com esta política.
2 - Aumentar os preços dos combustíveis: a Petrobras aumentou os preços da gasolina em 3% e de diesel em 5%, sendo que o fim do controle de preços de combustível são necessários para permitir que a economia volte à dinâmica de mercado e para normalizar as operações da Petrobras. "Mas os aumentos foram vistos como muito pequenos para satisfazer as demandas do mercado", afirma o jornal.
3- Cortar os empréstimos subsidiados de bancos estatais: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sugeriu a redução dos subsídios pelo BNDES, o banco de desenvolvimento estatal que é um instrumento de política industrial do governo. "O BNDES enfraquece a política monetária e fiscal, fornecendo um estímulo fora do orçamento para a economia. Mas poucos esperam que o governo apertar significativamente baixo em financiamento subsidiado", afirma o jornal.
4 - Ministro da Fazenda com maior credibilidade: Guido Mantega é criticado por ser demasiado otimista e muito flexível e deve ser substituído. Os rumores é de que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o ex-funcionário do ministério da Fazenda Nelson Barbosa sejam os mais cotados.
Até mais.