Milão, Cingapura, Londres e Estocolmo já cobram tarifa de motoristas que trafegam pelas áreas centrais. Em SP/SP, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara já deu parecer favorável à implantação do mesmo esquema. Seria este o melhor caminho para a mobilidade urbana?
A resposta é SIM!
Nas grandes cidades ao redor do mundo, várias pessoas se locomovem diariamente para trabalhar nas regiões centrais. O pedágio urbano seria cobrado apenas de quem circula pelo centro expandido em horários de pico nos dias úteis. Outras regiões estariam livres dessa tarifa. Ônibus e táxis também seriam isentos.
A cidade de São Paulo já tem muitas soluções de transporte público disponíveis, motivo pelo qual não implicaria em problemas para quem não puder/quiser pagar o pedágio urbano.
Quem não puder pegar o preço de ter um carro em uma megalópole como a nossa, que não tenha o carro ou use-o com moderação. Além do mais, tem muito carro sem a menor condição rodando pela cidade, fato que polui muito e ainda por cima não fomenta o desenvolvimento da indústria automotiva, uma das mais importantes do país em todos aspectos, como emprego, avanço tecnológico, por conseguinte, aumento do poder de compra das pessoas em toda uma cadeia envolvida, além de implicar em melhora da parte fiscal do governo com incremento de receitas na arrecadação de impostos.
Infelizmente, em nosso país, o povo só colabora quando dói no bolso.
Leia também:
- Lei da Mobilidade prevê criação de pedágio urbanos
http://blog.cycledarcy.com.br/?p=444
- Quanto custa manter um automóvel ?
http://defendaseudinheiro.com.br/quanto-custa-manter-um-automovel/
- DEBATE: Cidades com muito trânsito devem adotar o pedágio urbano?
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/cidades-muito-transito-devem-adotar-pedagio-urbano-701299.shtml
Até o próximo post.
