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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Brasil faz Hat-Trick no rebaixamento e vai pedir música no Fantástico

Para quem não sabe, o termo Hat-trick em esportes é associado com alguma coisa que ocorre sucessivamente três vezes, geralmente de modo consecutivo.

O Brasil conseguiu ontem a proeza de perder o grau de investimento nas 3 maiores agências de risco do planeta, S&P, Fitch e agora na Moody's.
Moody's é terceira agência de risco a retirar selo de bom pagador do Brasil
crise-no-brasil

Parece que as coisas só tendem a piorar. O Brasil hoje, em mais um dia infernal para os mercados, foi colocado pelo banco norte-americano Goldman Sachs em trajetória de insolvência no médio prazo, uma boa notícia foi a redução de 1,5% da dívida pública em janeiro, contra dezembro, a R$ 2,74 trilhões. O banco também chamou atenção "a falta de urgência das altas autoridades do governo diante do quadro de piora fiscal". Disse sobre o governo, cada vez mais isolado, "que a impressão é que se tem é que está mais próximo da heterodoxia fiscal e do ativismo de crédito". Conforme disseram, "diante do desequilíbrio fiscal, cada vez mais difícil, os investidores já começam a temer pela sustentabilidade da dívida". Na opinião do Goldman, o PIB deve recuar entre 3% e 4% neste ano, em linha com a Consultoria, já com algumas casas prevendo -5%.

Sobre a dívida pública, a mesma recuou 1,5% em janeiro contra dezembro, puxada pela queda da dívida mobiliária interna, movimento este considerado sazonal, devido ao grande vencimento de títulos prefixados.

Como diz a Empiricus, o Brasil está tecnicamente quebrado!!

Até mais.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Rating rebaixado: O Brasil virou "junk"

A agência de classificação de risco Fitch acabou de rebaixar nota do Brasil de BBB- para BB+, fato que consolida a perda do grau de investimento. Para piorar o dia paira no ar a preocupação com provável saída do Ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Rating rebaixado: O Brasil virou junk

Fitch rebaixa rating do Brasil

Depois da revisão da meta fiscal de 2016, mais flexível, para superávit de 0,5% do PIB, contra a vontade do ministro Levy, que queria manter em 0,7% do PIB, o rebaixamento pelas agências de rating era uma questão de tempo. Veio nesta quarta-feira, agora pela Fitch, passando de BBB- para BB+, a "grau especulativo" e com perspectiva negativa. Ou seja, o que já está ruim, ainda pode piorar.

Joaquim Levy, já demissionário, disse que perda de grau de investimento é séria e é preciso agir; agora, o importante é votar as medidas de ajuste. Para ele, "este rebaixamento remete às dificuldades do ambiente político, mas, mesmo com a incerteza atual, os fundamentos são sólidos". Disse também que superávit primário é indispensável. De certa forma, foi uma resposta ao anúncio de meta mais flexível para 2016, superávit em 0,5% do PIB podendo ser zerado, caso a arrecadação não se confirme ou outros eventos imprevisíveis ocorram. Lembremos também do outro rebaixamento a grau especulativo, pela Standard & Poor's, depois da meta de déficit fiscal de R$ 30 bilhões anunciada em setembro deste ano. Agora, é esperar novo rebaixamento pela Moody's. Com isto, as três principais agências de rating internacionais terão colocado a nota de crédito do Brasil como grau especulativo, o que deverá provocar uma considerável evasão de recursos.
Lopes Filho - 13h25